O procedimento realizado para a retirada de pequenos fragmentos da placenta, que pode ter diversos objetivos, nos quais se destacam:
- Coleta de material para exame genético, em pacientes classificadas como de alto risco para doenças cromossômicas ou gênicas;
- Coleta de material para avaliação de doenças infecciosas fetais, como Toxoplasmose, Citomegalovirose, Rubéola, Parvovirose e outras;
- Coleta de material para avaliação de doenças hereditárias, como Fibrose Cística, Anemia falciforme e hemofilia;
- Coleta de material para teste de paternidade ou para avaliação do sexo fetal. Importante ressaltar que, nesses casos, por ser exame invasivo ( não isento de riscos para o feto), não é realizado com esses únicos objetivos. Pode ser feita quando, além dessas, haja outra indicação precisa, como as descritas anteriormente.
É um procedimento simples, com baixo risco para o feto, tendo, porém, um risco aumentado em relação à amniocentese.
Sua vantagem, em relação à amniocentese, é a possibilidade de ser realizada em fases mais precoces da gestação (já pode ser feita a partir da décima primeira semana), através da inserção de uma agulha na região da placenta pelo abdome materno, com a aspiração de pequenos fragmentos da mesma. Quase sempre é feita sob anestesia local, podendo, na maioria dos casos, ser realizada na FetalClin, sem necessidade de hospitalização.